sexta-feira, 5 de abril de 2013

Pashmina/Lenço e Scarf

É Outono então temos aqueles dias mais quentes e aqueles mais frios e uma boa solução para isso é sempre deixar um acessório na bolsa que pode ajudar caso o tempo resolva mudar no meio do dia...
Fica aqui alguns exemplos:

Scarf:
São cachecóis, só que de algodão e com a trama um pouco mais aberta (quem não se lembra da febre dos lenços palestinos?) eles são Scarves (plural).







Lenço:
Ele sempre é quadrado de seda ou tecidos acetinados.
Conforme a lenda a primeira mulher que usou o lenço foi a rainha egípcia Nefertiti, no ano de 1350 a.C. Além disso, em 230 a.C., na China, durante o reinado do imperador Cheng os lenços eram usados para identificar funcionários ou guerreiros chineses.
Depois o lenço (feito de linho) foi usado na Roma Antiga para se esquentar (e daí evoluiu para o cachecol) e também para se limpar do suor. Em 1261 d.C, os egípcios adotaram um estilo de dança onde se usava o lenço como saia, amarrado aos quadris por um cinto. Hoje essa dança é conhecida como Dança do Vente.
Já em 1810, quando Beethoven se apaixonou por Therese Malfatti ele resolveu que renovaria seu guarda-roupas na esperança de ganhar o coração de Therese. E dentre os escolhidos para o novo look estavam os lenços de seda, que ele tanto usou amarrado no pescoço.
A Rainha Vitória também foi uma das responsáveis por popularizar o lenço como acessório, em 1837. Mesma época em que a Hermés ‘nasceu’.
Mas foram os franceses, em 1930, que se apaixonaram por essa moda e fizeram os lenços bombarem, mesmo! Aproveitando-se da situação, em 1937 a Hermés – foi quem fez que esse pedaço de tecido virasse item must-have no guarda roupa de (principalmente) toda mulher, branco e estampado com um desenho de senhoras cercadas por várias carruagens públicas puxadas a cavalo.Nasceu aí a tradição de estampar quadrados – ou carrés, em francês – e batizá-los como se fossem quadros. Hoje, os carrés Hermès são um dos ícones da grife francesa.
Por trás de cada um deles há uma inacreditável estrutura criativa e de manufatura. A seda, importada do Brasil, é tramada na diagonal, para ficar leve e resistente. O processo de estamparia é todo feito à mão. O desenho do artista é passado, traço a traço, para slides plásticos com uma tinta preta chinesa. O que determina o número de slides é o número de cores utilizadas na estampa, que pode chegar até a 45 cores por lenço.
Foi lançado um livro “Le Carré Hermès”, com 250 páginas e imagens maravilhosas, contando sobre as inspirações e os processos de fabricação deste icônico acessório.





Várias opções de como amarrar um lenço...


mas pode se usar como blusa, saia, saída de banho e também como bolsa...



Pashmina:
É um tipo de manta de lã. E não formato do tecido como muita gente pensa.
O nome vem do Pashmineh, no persa = pashm (“lã”). A lã vem da changthang, que é uma raça especial de cabra indígena que vive em grandes altitudes do Himalaia, Nepal, Paquistão e norte da Índia.(essas cabras tem uma lã que é muito mais quente do que o normal, embora ainda seja leve).
Uma pashmina feita de lã pura é bem cara, custa entre US$ 3.000 e US$ 15.000 - por isso encontramos várias versões com preços bem acessíveis, que geralmente são misturados com seda, para não tirar a leveza da peça original.

As Cabras Changthang


Pashminas


Usando...


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